Como um garoto de 17 anos...
Eu sei que não devia ter ido ao seu encontro, mas fui assim mesmo, contrariando tudo e seguindo meus instintos. Exatamente como tudo começa, aconteceu. Um beijo. Tão puro e doce quanto intenso, como se fosse o primeiro de muitos. Primeiro? Não. Parece que não foi o primeiro. Parece que o encontro de nossos lábios naquele beijo já havia ocorrido antes. Acaso? Ou destino? Talvez em outra existência já tenhamos nos encontrado. E agora tudo se acendeu novamente em um único beijo. Único em toda acepção da palavra. Inesquecível. Impulso. Foi exatamente o impulso, como os adolescentes agem, que empurrou-me para você num abraço e num beijo angelical, tomado de tanto sentimento que fica realmente difícil afirmar ter sido um e o primeiro. Pareceram milhões. Não percebi se nossos corpos estremeceram, mas senti meu coração disparar e quase sair do peito. Que sensação maravilhosa. E agora, ainda como um jovem de dezessete anos, conto as horas para tê-la novamente. Para beijá-la novamente. Para sentir o acelerar de meu coração novamente. Para olhar nos seus olhos e perguntar, de novo, se nunca agiste por impulso. Por quê? Porque tenho certeza, e por isso posso afirmar que nossas vidas não mais traçarão caminhos separados. Andarão juntas, lado a lado, de alguma maneira. Nos cabe descobrir, qual será... Léo Rodrigues
Enviado por Léo Rodrigues em 27/08/2009
Alterado em 27/08/2009 |