O homem por trás dos mundos

Um criador de mundos movido pelo indescritível. Não escreve apenas para entreter, mas para provocar deslocamento interno — desconforto, reflexão, questionamento, paixão, desejo, vontade. Sua literatura não nasce da fuga para realidades paralelas; nasce da necessidade de multiplicá-las para entender um único ponto central: qual o papel da literatura em nossas vidas.

Meus universos não são fórmulas prontas. Eles exigem postura. Pedem leitura ativa. Cada personagem carrega conflitos reais, virtudes que custam caro, derrotas que deixam marcas. Eu não construo heróis imunes ao caos; construo seres cujas dores geram destino, e cujo destino cobra preço, personagens que geram todo tipo de sentimento.

Há uma inquietação silenciosa por trás de cada história — algo que precisava existir, algo que não cabia somente na cabeça, algo que exigia página, forma e voz. Escrevo para acessar lugares que ninguém acessaria sozinho, para dizer aquilo que não se diz na superfície.

Meus livros não entregam respostas prontas; entregam espelhos fragmentados. Quem lê não sai igual. Não porque encontra ficção fantástica, mas porque a ficção revela verdades — sobre fé, perda, caráter, ambição, amor e a parte escura das intenções. E claro, revelo em cada página um caminho novo para o leitor se deliciar com uma boa história e uma gama ainda mais interessante de personagens vivos.

Escrevo para expressar. E nesse processo, o leitor não apenas entra em um universo; ele se torna parte do impacto que aquele universo produz. E muitas vezes, creio, o leitor se envolve tanto, a ponto de se apaixonar por cada linha, cada mundo e cada criação que surge.

Esse é o meu trabalho. Tentar ser um Criador de Mundos envolventes para os leitores.

Léo Rodrigues

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