Anderson Ramos atua onde a cidade perde o verniz e revela suas engrenagens mais sujas. É um homem treinado para observar, infiltrar e agir com precisão em ambientes onde erro não tem correção. Sua rotina envolve riscos constantes, identidades sobrepostas e decisões que raramente permitem retorno.
A narrativa acompanha Ramos em um momento decisivo de sua trajetória, quando uma investigação o empurra para um território onde os limites entre missão, envolvimento pessoal e consequência começam a se confundir. Nada é simples: alianças são frágeis, intenções são mascaradas e cada escolha cobra um preço silencioso.
O livro constrói um universo urbano denso, marcado por tensão psicológica, violência contida e relações movidas por interesse, medo e sobrevivência. Ramos não é herói nem vilão — mas alguém que entende que, em certos contextos, fazer o necessário nunca é o mesmo que fazer o correto.
Mais do que uma história de ação, Um homem chamado Anderson Ramos é um mergulho em decisões irreversíveis, no peso do silêncio e na solidão de quem opera nas sombras da cidade.